Quando estou triste, nem consigo escrever. Nem no blog, nem no meu diário físico. Os últimos posts foram imbecis. Não consigo falar dos meus sentimentos, trava terrivelmente.
*
*
*
*
*
Amo meus amigos, minha família... Eles são meus tesouro. Tentam de tudo me fazer feliz. Mas não estou me divertindo, mesmo. Essa fase está complicada... Ficar na casa da minha tia foi a solução imediata que Deus encontrou para meus problemas imediatos. Mas sinto uma imensa vontade de voltar pra casa... E não tenho casa. Casa é onde a gente se sente seguro, onde podemos ser nós mesmos, onde nos reenergizamos. Preciso chegar em casa, deitar na minha cama, rezar no meu altar, ler meus livros, sentar na minha mesa do computador... Espero que minha busca seja breve, que apareça logo um lugar para ir. Terei absoluto prazer em convidar a todos para uma visita. Preciso chegar. Não sei ainda onde, mas preciso chegar.
*
*
*
*
*
Da (bizarra) arte de escolher as pessoas erradas (escrito em 9/9/8)
Não sei se é uma arte ou é um dom. Se é algo adquirido ou congênito. Se "está" ou se "é". Se todas as pessoas são erradas ou se eu consigo incrivelmente pinçá-las. O fato é que parece que essa incrível (des)graça vem me acompanhando.
Não adianta, não gosto dos bonzinhos. Juro que já tentei, mas não me adapto. Perfeitos demais, gente boa demais, intenções positivas demais. Bonzinhos são chatos. Minhas amigas brincam comigo: "ih, esse tem cara de cafajeste, a Gabi vai gostar!". Que horror! E o Super? Lá vou eu me encrencando com um cachorro e me distanciando do Super.
Sábado foi um dia muito ruim. Tive uma reunião de trabalho na sexta até tarde, cheguei 24:30 em casa. Sábado pela manhã tinha aula. Saindo da aula, quem eu vejo? O sol! Um sol lindo, maravilhoso, de rachar côco. Daquele tipo de sol que faz questão de dizer "só um idiota não iria à praia hoje". Praia, parque, passeio de bike na Lagoa. Que dia perfeito para ir lá fora ver coisas bonitas!
Mas tem um detalhe: odeio sair sozinha. Não ter com quem dividir. Ninguém para comentar: "mas que dia lindo!". O primeiro pensamento é: "quem bosta, eu não tenho namorado!". OK, mas tenho amigos, certo? Não, nenhum amigo disponível. Pô, sábado! Minhas amigas têm namorados u filhos para lhes fazer companhia. Até minha melhor amiga está namorando! Deveria ser oficialmente proibido por decreto oficial de Deus que melhores amigas não encontrassem namorados ao mesmo tempo! (pelamordedeus, é uma piada, eu tô mega-ultra-super-über feliz com o amor deles, que Deus os abençoe!)
Ainda bem que na sexta comprei um livro ótimo. "Quando coisas ruins acontecem à pessoas boas" (putzzzz) Ele seria minha companhia. Dormi, acordei, li. Conversei com minha mãe no MSN. Felizmente a hora passou, mais tarde encontraria minhas amigas. Uffffffff! O sol finalmente se pôs!
Não, não encontrei um namorado no sábado. Não fiz incursões no domingo que pudessem resultar numa companhia. Qual problema comigo, hein?
Talvez eu seja over. Exagerada. Uma espécie de boazinha. Bonita demais, inteligente demais, trabalhadora demais, séria demais, amiga demais.. E pra piorar, adoro sexo. Sou uma chata. Sei lá. Igual aos bonzinhos. Talvez precise ser mais cafajeste (mais????). Ou não. Não sei. Talvez não tenha chegado o momento.
Meu aniversário está chegando. Fiz meu mapa anual, 2008-2009, no egoastral (www.globo.com/egoastral). É um tal de ano de capricórnio. Muito trabalho, muita culpa, pouco descanso, nenhum amor. Falta menos de 1 mês para a virada, mas parece que já começou. Só espero que 2009-2010 seja algo como câncer, cheio de família e amor.
Estou cansada. Faz pouco tempo que me separei, mas quero me casar novamente. Penso nele todos os dias. Sinto saudades da nossa vida. Sinto falta de um companheiro. Quero dormir juntinho... Ficar numa boa, ter filhos. Quero alguém pra passear, pra curtir o sol ou até a chuva. Odeio ficar sozinha. Infelizmente, venho escolhendo as pessoas erradas. Não precisa ser o Super. Mas que seja recíproco, né? Por favor capricórnio, passa logo...
Repetindo o Leminski: "Haja hoje para tanto hontem"...
*
*
*
*
*
" Deep Water
When you find yourself falling down
Your hopes in the sky but your heart like grape gum on the ground
And you try to scrape yourself up
But you keep seeping out like cheap gin through a broken cup
And you try to find yourself
In the abstractions of religion and the cruelty of everyone else
And when you’re standing in deep water
And you’re bailing yourself out with a straw
When you’re drowning in deep water
And you wake up making love to a wall
Well it’s these little times that help to remindIt’s nothing without love
Love, love, it’s nothing without loveI
t’s nothing without love
When you realize your only friend
Has never been yourself or anyone who cared in the end
And you wake up to see all your dreams have been compromised
Our standard of living somehow got stuck on survive
That’s when suddenly everything fades or falls away
Cause the chains which once held us are only the chains which we’ve made
We sacrifice our pride, compromised our health
We must demand more, not of each other, but more from ourselves
Cause when you’re standing in deep water
And you’re bailing yourself out with a straw
When you’re drowning in deep water
And you wake up making love to a wall
Well it’s these little times that help to remindIt’s nothing without love
Love, love, it’s nothing without love
It’s nothing without love
Jewel Kiltcher"
*
*
*
*
*
Nenhum comentário:
Postar um comentário